Quase 80 mil litros de licor com indícios de adulteração são apreendidos na Grande BH
12/12/2025
(Foto: Reprodução) Quase 80 mil litros de licor com suspeita de adulteração são apreendidos na Grande BH
Bernardo Carneiro/Sejusp
Quase 80 mil litros de licor com indícios de adulteração foram apreendidos em Nova Lima, na Grande BH, nesta quinta-feira (11). Segundo a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a bebida estava armazenada em um depósito do bairro Jardim Canadá e levantou suspeitas após equipes identificarem irregularidades na rotulagem das garrafas.
Conforme a Sejusp, amostras foram encaminhadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária, que analisará a presença de alterações químicas. A situação fiscal da empresa também será apurada, diante de possíveis inconsistências tributárias associadas ao grande volume encontrado.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Minas no WhatsApp
A ação integrou a Operação Baco, que combate o contrabando e a falsificação de destilados em Minas Gerais (leia mais abaixo). Instituições estaduais e federais, além de secretarias do Executivo do estado, compõem a força-tarefa.
Veja os vídeos que estão em alta no g1
Ofensiva de apreensões
De acordo com a Sejusp, a ofensiva em Nova Lima se junta a quatro ações realizadas ao longo desta semana, três em Belo Horizonte e uma em Contagem, voltadas ao enfrentamento do contrabando, falsificação e adulteração de bebidas alcoólicas no estado, principalmente às vésperas das festas de fim de ano.
Para o superintendente de Integração e Planejamento Operacional, Bernardo Naves, a intensificação dos trabalhos é estratégica. "Essas fiscalizações são fundamentais para garantir que a população mineira não seja exposta a riscos ao comprar bebidas alcoólicas nas festividades", afirmou.
✅Mande sua denúncia, reclamação ou sugestão para o g1 Minas e os telejornais da TV Globo
Em novembro, órgãos do governo apresentaram o balanço da Operação Baco. Em pouco mais de um mês, foram apreendidos mais de 182 mil litros e 3,9 mil unidades, entre garrafas e galões, de produtos considerados impróprios para consumo.
"A fraude em bebida tem uma questão fiscal, uma questão de proteção à propriedade industrial, proteção às marcas, e uma questão muito séria de saúde pública, igual nós vimos em outros lugares acontecendo, até mesmo com substâncias altamente letais", disse a delegada Elyenni Célida.