Mulher é presa após ofensas racistas contra funcionária de bar, mas é solta pela Justiça; VÍDEO

  • 15/12/2025
(Foto: Reprodução)
Câmeras de segurança flagraram o momento do crime. A Justiça de Minas Gerais concedeu liberdade provisória a Fernanda Oliveira Vieira, de 46 anos, presa em flagrante por injúria racial contra uma funcionária de um bar na orla de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no último sábado (13). A decisão foi tomada durante o plantão judicial de domingo (14) e determinou, entre outras medidas, a proibição de qualquer contato da acusada com a vítima e com testemunhas do caso. O episódio aconteceu em um restaurante e bar localizado na Avenida Getúlio Vargas, na orla do Centro da cidade. De acordo com o registro policial, a confusão teve início após a cliente demonstrar insatisfação com o atendimento, especialmente em relação a uma bebida alcoólica servida no local. Segundo testemunhas, a mulher passou a discutir com a funcionária responsável pelo atendimento e dirigiu ofensas de cunho racista à trabalhadora. De acordo com os relatos, a cliente utilizou expressões relacionadas à cor da pele da funcionária, além de frases depreciativas que comparavam características físicas e sugeriam inferioridade. O g1 tenta contato com a defesa da acusada. Mulher foi filmada por pessoas que estavam no local. Reprodução/Redes Sociais 'Inveja porque você é preta' Ainda conforme o boletim, a cliente balançava os cabelos loiros tingidos em direção à vítima e afirmava que ela teria inveja “porque era preta”. A mulher também disse ser “doutora” e exigiu ser tratada dessa forma. As ofensas foram repetidas diante de funcionários e clientes, o que provocou indignação generalizada e um princípio de tumulto no estabelecimento. Diante do risco de agressões físicas por parte de terceiros, a cliente foi retirada do local sob gritos de repúdio de quem estava por lá (assista ao vídeo acima). Não houve agressões físicas nem necessidade de atendimento médico. Com base nos relatos da vítima, das testemunhas e da própria autora, que admitiu parte das ofensas relacionadas à cor da pele, foi dada voz de prisão em flagrante por injúria racial. A mulher foi encaminhada à delegacia, onde o caso foi formalizado. A Polícia Civil informou, em nota, que ratificou a prisão em flagrante. Na decisão judicial, o juiz responsável homologou o flagrante, mas entendeu que não estavam presentes os requisitos legais para a prisão preventiva. O magistrado destacou que a acusada é ré primária e que medidas cautelares seriam suficientes para garantir o andamento do processo. Com isso, foi concedida liberdade provisória, condicionada à assinatura de termo de compromisso. A principal medida imposta é a proibição de contato com a vítima e testemunhas, por qualquer meio, inclusive mensagens e redes sociais. O descumprimento pode levar à revogação do benefício e à decretação de nova prisão. Em nota divulgada nas redes sociais, a administração do bar informou que acionou a polícia imediatamente e que presta apoio à funcionária ofendida. O estabelecimento afirmou que não tolera atitudes discriminatórias e reforçou o compromisso com o respeito a clientes e colaboradores.

FONTE: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2025/12/15/mulher-e-presa-por-injuria-racial-apos-chamar-funcionaria-de-macaca-mas-e-solta-pela-justica-video.ghtml


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